sábado, 7 de setembro de 2013

MINIALISMO E ARTE CONCEITUAL

A palavra minimalismo reporta-se a um conjunto de movimentos artísticos e culturais que percorreram vários momentos do século XX, manifestos através de seus fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos.
As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.


No decurso da história da arte, durante o século XX, houve três grandes tendências que poderiam ser chamadas de “minimalistas”: (manifestações minimalistas: construtivismo, vanguarda russa, modernismo). Os construtivistas por meio da experimentação formal procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda humanidade.
A segunda e mais importante fase do movimento surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, cuja produção tendia ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de estruturas bi ou tridimensionais.
O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do design, como a programação visual, o desenho industrial, na arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de sofisticação.
A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La Monte Young, esta pode ser cantada apenas com duas notas.
A literatura minimalista caracteriza-se pela economia de palavras, onde os autores minimalistas evitam advérbios e sugerem contextos a ditar significados.



A idéia e a concepção que levou uma arte ser pensada ou construída é o principal neste segmento artístico. A arte conceitual considera o conceito base de obra de arte, superior à própria obra concebida.
É fruto de uma vanguarda surgida na Europa e nos EUA, no fim dos anos 60 e meados dos anos 70, parte em reação ao formalismo. Considera o caráter mental da criação acima da aparência e existência final de uma obra.

Em 1961, num texto escrito por Henry Flynt, o termo “arte conceitual” aparecia pela primeira vez. Flynt defendia que os conceitos são as verdadeiras matérias da arte, sendo as idéias mais importantes do que a execução do “produto final artístico”.
É considerado um movimento artístico moderno e contemporâneo, a ideia é vista como a máquina da arte. Na arte conceitual há o uso de fotografias, mapas, textos, instruções descritivas da obra, que muitas inexiste materialmente.
Neste movimento há uma ojeriza por artefatos de luxo, pois o luxo é visto como tradicional. O movimento esteve forte até o ano de 1978, sendo aberta uma concepção mais pós-conceitualista.

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