A palavra minimalismo reporta-se a um conjunto de movimentos artísticos e
culturais que percorreram vários momentos do século XX, manifestos
através de seus fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais,
no design e na música. Surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos.
As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A
pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas
geométricas simples, repetidas simetricamente.
No decurso da história da arte, durante o século XX, houve três grandes
tendências que poderiam ser chamadas de “minimalistas”: (manifestações
minimalistas: construtivismo, vanguarda russa, modernismo). Os
construtivistas por meio da experimentação formal procuravam uma
linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda
humanidade.
A segunda e mais importante fase do movimento surgiu de artistas como
Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, cuja produção
tendia ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do
suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de
estruturas bi ou tridimensionais.
O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do
design, como a programação visual, o desenho industrial, na
arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de
sofisticação.
A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La
Monte Young, esta pode ser cantada apenas com duas notas.
A literatura minimalista caracteriza-se pela economia de palavras, onde
os autores minimalistas evitam advérbios e sugerem contextos a ditar
significados.
A idéia e a concepção que levou uma arte ser pensada ou construída é o principal neste segmento artístico. A arte conceitual considera o conceito base de obra de arte, superior à própria obra concebida.
É fruto de uma vanguarda surgida na Europa e nos EUA, no fim
dos anos 60 e meados dos anos 70, parte em reação ao formalismo.
Considera o caráter mental da criação acima da aparência e existência final de uma obra.
Em 1961, num texto escrito por Henry Flynt, o termo “arte
conceitual” aparecia pela primeira vez. Flynt defendia que os conceitos
são as verdadeiras matérias da arte, sendo as idéias mais importantes do que a execução do “produto final artístico”.
É considerado um movimento artístico moderno e contemporâneo, a ideia
é vista como a máquina da arte. Na arte conceitual há o uso de
fotografias, mapas, textos, instruções descritivas da obra, que muitas
inexiste materialmente.
Neste movimento há uma ojeriza por artefatos de luxo, pois o luxo é visto como tradicional. O movimento esteve forte até o ano de 1978, sendo aberta uma concepção mais pós-conceitualista.
Muito obrigada pelo conteúdo. Me ajudou muito em minha pesquisa! S2
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